quinta-feira, dezembro 22, 2005

Há sempre uma palavra

Há sempre uma palavra
Que se esconde
Daqueles que desconhecem o mar.

E o mar, como a chuva,
Vem de mansinho
E inunda os nossos corpos sedentos.

Há sempre uma palavra
Que se descobre
No sonho que arriscamos.

E o sonho, como o tempo,
Vem encontrar
O espaço que deixamos livre.

Há sempre uma palavra
Que inunda o sonho
E permanece livre como o mar.

1 comentário:

Politikus disse...

Há sempre uma palavra de esperança... Belo poema. Feliz Natal.