sábado, fevereiro 11, 2006

Divagações de um curioso

As crenças – sobretudo as crenças que nos levam à aceitação ou não aceitação do sobrenatural – sempre têm trazido a polémica ao seio da família humana. E, muitas vezes, bem mais que a polémica, sejamos claros.

Acreditar, não acreditar, duvidar, desconhecer, tem sido mote para a divisão dos homens, dos grupos, das famílias, das sociedades.

Confunde-me que o crer – e o não crer – ainda possa ser obstáculo a que se tenha de escolher entre um lado e o outro das várias barricadas em que a vida nos é tão fértil. Somos todos – homens e mulheres como eu – assim tão diferentes perante a vida e a história?

Não me venham com histórias, nem me embalem em retóricas, arte do contraditório, sofismas ou, perdoem-me, discussões estéreis e inúteis controvérsias.

Começo a sentir que não passa tudo duma grande panaceia. Nada mais que discutir (perdoem-me, mais uma vez) o sexo dos anjos.

Estou a falar, é claro, de homens livres, sem preconceitos, cultos, inteligentes, sérios, honrados e de bons costumes

1 comentário:

Anónimo disse...

..tantas e tantas vezes...nessas divagações se esquece o principal... o que é a vida?...qual o sentido que esta deverá ter?... seremos seres inteligentes ou seres com a mania que somos inteligentes?... (quando vejo que o homem mata, rouba, espezinha o seu semelhante começo a ficar com duvidas)
FORÇ'AÍ!
js de http://politicatsf.blogs.sapo.pt