Só o tempo de desvendar
Novos contornos da existência.
Estrofes projectadas no devir.
Só o tempo de esquecer
Novos sulcos desventrados.
Hieroglifos gravados na memória.
Só o tempo de lamentar
O espaço que permanece.
Eterna contradição do sentir.
(Teorema, Dezembro 2003)
sexta-feira, março 03, 2006
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1 comentário:
Memórias de uma vida... Bom texto.
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