terça-feira, outubro 31, 2006

Os bons sabores da vida

Na semana passada fui visitar um grande amigo que tinha sido internado num hospital da nossa área, com um problema algo sério.

Havia já algum tempo que o meu amigo andava sofrido, sem saber o que tinha. E, de repente, sem saber de novas ou antigas, ficou a saber que alguma coisa lhe chegou àquela parte do corpo que, naturalmente, não pode parar. O coração. Aquele órgão que, afinal, quase tudo comanda.

E, assim, de nova em nova, o meu amigo lá se irmanou comigo em intervenções que de cardíacas nos levam à descoberta do que é mais importante na vida.

Mas ainda não esqueci o pedido que o meu amigo me fez, quando com ele estive naquele espaço e naquele tempo que nos aperta o peito e faz pensar que a vida é das coisas mais imprevisíveis que conhecemos: um bom cozido à portuguesa!

É que, fraco, sim senhor; debilitado, também; mas, como eu, convicta e firmemente, ontem, hoje e sempre, um garfo de respeito!

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