sexta-feira, fevereiro 22, 2008

Quando se tem razão, deve dizer-se que tem

«É conhecida a situação financeira do Município de Lisboa. Um passivo total de 1,5 mil milhões de euros, dos quais 360 milhões em dívidas de curto prazo a fornecedores, à data da minha posse.
Neste contexto, a prioridade da acção municipal é clara: rigor na gestão, pagar aos credores e sanear as finanças. Só assim, como sempre disse, a Câmara poderá voltar a funcionar e começar a preparar o futuro.
O enorme esforço que tem sido imposto aos serviços - e aos funcionários municipais - tem produzido resultados. Em 2007, Lisboa já não excedeu os limites de endividamento, conseguimos pagar cerca de 80 milhões de euros de dívidas a fornecedores e o Orçamento para o corrente ano de 2008 conseguiu um corte global de 34% na despesa.
(…)
A aprovação ontem, por unanimidade, na Câmara Municipal de Lisboa, juntando todas as forças políticas, da reacção ao Acórdão do Tribunal de Contas é um bom sinal. Desde logo para os credores. Mas também para todos os lisboetas, todos os que querem ver a sua cidade voltar a funcionar e com confiança no futuro.»
António Costa
CONFIANÇA NO FUTURO
Diário de Notícias, 22.02.2008

Sem comentários: